#GirlPower – As mulheres no poder na Marvel
Seguindo justamente o caminho oposto ao que indica o Sr. Dr. Presidente dos Estados Unidos da América, ou como eles gostam de chamar POTUS (que mais parece nome de vilão ou organização do mal que adora um acrônimo), a queridona Marvel resolveu fazer o que todo o universo deveria: tirar os homens do comando e empoderar as mulheres.
Notinha rápida: Não quero aqui tomar o espaço de uma mulher para falar sobre esse assunto. Acho que a nossa BOSS Vanessa poderia falar disso algum dia, com mais propriedade.
Concentre-se no universo Marvel, o dos quadrinhos, não o do cinema. Pense no personagem mais forte, no mais inteligente, no mais poderoso, no com mais influência, no chefe de Estado, no líder. Se pensou em Tony Stark, Reed Richards, Bruce Banner, Nick Fury e Black Bolt, errou feio, errou rude, como diria o outro.
Desde 2010, com ascensão de Maria Hill ao cargo de diretora da SHIELD, os quadrinistas da grande M foram lentamente substituindo os personagens em posição de comando e grande influência por heroínas com muita história na bagagem e personalidade. Assim, Tempestade (Ororo Monroe) se tornou a líder dos X-Men com as mortes de Ciclope e Logan. No reino dos Inumanos, a queda de Black Bolt deu lugar ao reinado de Medusa enquanto Riri Willians, a atual Iron Heart, e Nadia Pym, a atual Vespa (filha de Hank Pym) disputam entre si o posto de melhores cientistas dessa nova geração de heróis.
Sentiu a falta de alguém? Ela merece um parágrafo só dela afinal a Coronel Carol Susan Jane Danvers finalmente saiu das sombras de Mar-Vell e assumiu o posto de maior e mais importante heroína da Terra 616. Chefe do espaço, comandante da equipe Alpha Flight, integrantes dos Ultimates e primeira linha de defesa da Terra, a atual Capitã Marvel saiu fortalecida dos últimos grandes eventos da Marvel e se tornou a mais forte personagem do universo dos quadrinhos da empresa de Stan Lee.
Uma coisa linda essa revolução, e já estava mais do que na hora de mudanças nesse sentido. Tomara que a influência dos quadrinhos seja novamente sentida nessa sociedade um tanto quanto retrógrada em diversos assuntos.
