Cinema – Assassin’s Creed – #ResenhaComAlgunsSpoilers

Olá, jovens Padawans!

Tudo certinho?

Hoje, nossa resenha será sobre a estréia recente nos cinemas: Assassin’s Creed!!!

Vou tentar expor minha visão com o mínimo possível de espoilers para vocês, já que o filme estreou à poucos dias.

Pois bem, achei um bom filme! É verdade que é um pouco abaixo da expectativa de quem já jogou alguns dos títulos da famosa franquia da Ubisoft. Assim como é bem verdade que é um filme um pouco mais confortável para quem não jogou nenhum dos jogos da franquia. Mas, no geral, é um filme legal de ver, e fã que é fã, vai curtir, mesmo a produção não suprindo toda a expectativa.

Primeiro ponto a destacar, se você nunca jogou, mas é adepto de filmes de ação, bem produzidos, com cenas de lutas bacanas e temática histórica baseada em regressão e tal, vai curtir. O filme é bonito, bem feito, com boas atuações, coreografias de luta legais, trilha que acompanha bem as cenas de ação e das fugas pelos telhados da cidade, entre outros pontos à destacar.

Se você já jogou os jogos da franquia, sabe como funciona a Fundação Abstergo e seu famoso Programa Animus, que é quem faz o usuário regredir até as memórias de seu antepassado, sabe como é o salto de fé e sabe o significado por trás do artefato chamado Maçã do Éden.

Pois bem, boa parte do filme se passa em uma instalação da Fundação Abstergo, em Madri. Muito embora seja um universo comum dos jogos, o filme segue uma trilha própria introduzindo uma batalha histórica travada entre os Templários e pelos Assassinos respectivamente na busca e na proteção da Maçã do Éden. Os Templários buscam instaurar uma nova ordem mundial com a busca da “paz” à partir do fim do livre arbítrio, cujo segredo se encontra dentro do referido artefato. Já os Assassinos buscam manter o artefato resguardado para manter a liberdade e direito de escolha das pessoas. É uma grande batalha filosófica, mas, enfim, que não é muito aprofundada no filme.

Dentro das instalações da Abstergo, está o Animus, que como citado mais acima, é o aparelho pelo qual o usuário sofre a regressão até as memórias do antepassado que se deseja ser estudado. O usuário em si é conhecido como Cal, cuja a origem e interesses foram apenas pincelados no filme, não ficando muito claros. Cal em sua fase adulta foi sentenciado à morte e após a sua “execução” (foi dado como morto), acorda em Madrid, em uma das salas da Abstergo e descobre que tem um antepassado da época da Inquisição Espanhola, que pertencia ao Credo (Crença) dos Assassinos e que foi o último homem conhecido a estar de posse da Maçã do Éden. Seu antepassado se chamava Aguilar de Nerha.

A partir daí, toda a história se desenrola, com a regressão sendo realizada algumas vezes, as memórias de Aguilar sendo representadas por Cal no uso do Animus, as boas cenas de ação, os saltos de prédios, etc.

Devo destacar que o Animus é diferente do jogo e que estranhamente, mesmo sendo voltado para que o usuário faça sua viagem ao passado, são colocadas no usuário as famosas lâminas ocultas. Bom, fica a pergunta: Se o cara está fora da sua consciência e o importante são as memórias projetadas ali, pra quê colocar as lâminas? Mas, tudo bem. Não foi entendido também o porque mudaram o formato do Animus com relação ao jogo e tão pouco porque o Salto de Fé que é algo bacana, foi retratado daquela forma simplória.

Mas, tudo bem, o filme é divertido e esses são apenas detalhes para fãs mais apegados à isso. Eu curti e vou parar por aqui pra não ficar dando spoiler pra vocês… rsrsrsrsrsrsrs

Tenham um bom filme e que a força esteja com vocês!

Paulo Souza

Pai, Marido e Nerd full time. Nerdice raiz é a minha essência.